quarta-feira, 8 de outubro de 2008

JAMES E EU (very very too much chiliquenta version)




AI MEU DEUS! AI MEU DEUS!!!!

Vou tentar contar tudo desde o início... chegamos lá no local da festa, fui ver se meu nome tava na lista. A lista com a host tava aberta já na metade, ela foi procurando meu nome do meio para o final, hahaha. Aí a lista acabou e ela perguntou de quem eu era convidada. Falei que era do James aí ela voltou para a primeira folha para ver os nomes desde o início e eis que meu nome tá no TOPO DA PRIMEIRA FOLHA,
ESCRITO À MÃO (a letra parecia com a do James, mas sei lá). Ganhei 2 ingressos, eu e Patron vendemos os nossos – que já tinham sido comprados – e entramos di grátis. Cara, nunca imaginaria isso, é como se o Blur ou o Weezer fizessem isso comigo há 10 anos atrás - só que com o agravante de que acho o James Murphy SUUUUUUUPER MUCH MUCH HOT, coisa que não achava dos outros! hehehehe.


Lá dentro, James e Pat já estavam no palco, se preparando para entrar com o seu set. Eu senti minhas pernas ficarem bambas (bem, quando vi o James pela primeira vez no show ano passado foi a mesma coisa, hahahaha). Fomos dar uma checada geral de como se entrar no backstage. Tinha uma porta, e uns seguranças por lá. Tentamos levar uma conversa com eles, dizendo que tínhamos sido convidados por JM e que tínhamos
um presente para ele, mas os seguranças disseram que não ia rolar pq para entrar no backstage só tendo uma pulserinha da produção. Falaram para a gente procurar uma produtora lá e pedir à ela. Patron tentou achar a mulher, mas não conseguiu. Voltamos para a pista.

James e Pat finalmente assumem os decks, e consegui ficar de cara para eles. Mas era meio longe do palco onde eles estavam – eles não ficaram na beirada, foi mais pro fundão mesmo. Eu tive vontade de invadir o palco, de jogar o presente para ele, mas sei lá. Tinha que FALAR com ele. Comecei a ficar meio nervosa, pq nem sinal de ninguém da produção que pudesse nos ajudar, e o pior – que era fazer com que o James
soubesse de minha existência – já tinha sido feito, se eu deixasse de falar com ele por causa duns seguranças manés eu ficaria muito puta da vida.

Tem um pessoal que acha o James um idiota, e nunca entendi pq. Quer dizer, tenho uma teoria: ele é sério no palco. Não é fanfarrão. Ele dança e tal, mas não se aproxima do público. Mas também não é estrela. Mas, de repente tem pessoas no mundo que acham que ser sério é a mesma coisa que ser estrela, então devem achar ele um mané por isso, hahahahaha. Enfim, eu nem conseguia dançar direito no set dele, pq só
pensava num jeito de falar com o homem.

Quando acabou, esperamos eles retirarem seus equipamentos do palco e voltamos pra tal da portinha do backstage com os seguranças malas. Tentamos conversar mais uma vez, e nada. Mas uns minutinhos depois começamos a reparar que o segurança se afastava MUITO da porta, assim, como se fosse "dar uma voltinha" para ver se estava tudo em ordem. De repente ele se sensibilizou com a gente. Aí, teve uma hora que não deu para resistir: ele se afastou, a gente invadiu. Subimos um monte de escadas, eu morrendo de medo de que o segurança só pra nos sacanear viesse atrás da gente e nos botasse pra fora, e as pernas tremendo.

Chegamos no camarim, tinha um povo por lá. E no sofá, virado de costas para a porta, estava James e Pat sentados conversando. Aí, passou pela cabeça "Ok, hora da verdade. Dependendo da reação de James, saberemos finalmente se ele é mané ou gente boa". E me deu meio que um medo, assim, de que ele realmente fosse um mané. Ai.

Cutucamos o ombro dele e ele se virou. Acho que eu só consegui falar "James? I'm the one (eu ia dizer "from the forum")", porque ele logo arregalou os olhos, fez um "OHHH" levantou-se CORRENDO do sofá, deu a volta e me deu um abração dizendo algo como "oh my god, i'm so glad you came!!!!!". Cara, a gente ficou um tempo abraçados, eu com a cara afundada no peito dele (ai, queria ficar ali o resto da vida, hahahahaha) meus olhos cheios dágua e eu dizendo para mim mesma que não ia começar a chorar vergonhosamente para ele ali. Pronto, consegui segurar a onda. E, se eu tinha dúvidas de que ele poderia ser um mané, foram extintas com uma recepção tão fofa. E ele me abraçava fazendo "Ownnn". Ai.

Aí ficamos ali pela porta mesmo, ele se sentou no encosto do sofá e começou a falar aos montes. Se apresentou ao Patron (hahahahaha). Falou que adora conhecer o pessoal do fórum, que é um grupo muito legal e mais unido, que o myspace é uma loucura, muita gente e tals que não dá pra ter um contato maior etc. E ele tava com um pedaço de sanduíche na mão, aí ele ofereceu pra gente, em português "sandouíchi?" hahahahahahahahaha.

Aí eu já não lembro mais qual foi a ordem das coisas. Mas sei que falei a ele que tinha treinado milhões de discursos para aquele momento, mas que as palavras tinham fugido. Patron falou que "All my Friends" era a música dele e o James ficou super feliz. Falei que amava ele, que amava a voz dele (acho que ninguém deve ter dito isso a ele ever, pois ele parecia surpreso quando eu disse isso), e ele sempre olhando nos olhos, prestando atenção e sempre sorrindo de forma fofinha. Aí falei pra ele que amava sua música, que ele era uma grande inspiração para mim, e
que sempre que ouvia seus albuns eu tinha vontade de jogar toda a minha coleção de discos pela janela, e ele sorriu com cara de surpresa, arregalou os olhos e fez um "NOOOO, don't do that!"! Hahahahaha...

Aí mostrei o pacote do presente, e ele fez uma carinha super fofa dizendo "Ownnn, the gift for Petunia!" Ele pegou o pacote, encostou junto ao peito e disse obrigado in portuguese. Falei que esperava que desse nela, aí ele começou a falar da Petunia, a buldogue francês dele. Disse de forma brincalhona e meio-papai-orgulhoso que ela nem é gorda nem magra, é "fit". Que ela dorme na cama com ele e que é super
fofa, parece um travesseiro! Hahahahahahaha Aí puxou o celular e mostrou uma foto dela. Comentamos que adoramos cachorros também e tal.

Falei que tinha umas perguntas para ele. Primeiro, perguntei sobre "Get Innocuous!" não ter virado single, ele respondeu que não era ele quem escolhia os singles, e sim a gravadora. E que eles não escolheriam uma música com mais de 3 minutos, a não ser que editassem ela, e ela editada não teria graça. Verdade. E falei que era a minha música favorita.

Aí, falei "another question", ele faz voz de apresentador de quiz show: "Question number two", hahahaha. Perguntei quem batia nele no clipe de "Losing my Edge". Era Nancy, a tecladista do LCD. Perguntei como foi a história toda. Ele falou que no início ela não tinha coragem de bater nele, ele contava imitando ela, fazendo mão mulherzinha e me dando um tapinha no rosto (morri). Mas que ele foi insistindo e no fim ela tava sentando a mão nele, o pessoal que tava dirigindo o clipe ficou até sem graça, pq no fim das contas ele já tava com lágrimas nos olhos de tanto apanhar, hahahahahahaha. Aí não pude deixar de falar que apesar da Evil Hand de Nancy ele fazia uns very sexy looks enquanto apanhava. Ele morreu de rir, de jogar a cabeça pra trás de tanto rir, sabe? "Não, era muita dor, isso sim". Hahahahahaha. Aí falei que ele disfarçou mto bem então, asjdhsjahdjsahdasj. Ele falou que tinha filmado uma versão para o clipe que tinha odiado (a primeira, com Chroma Key), e que logo que terminaram de faze-la ele chamou o pessoal e falou "Aqui, agora vamos tentar o seguinte: Nancy, me bate".
JDHJSFHJDHFJDHSFJDSHFJSDHFJSDHFJSDHFJSDHFJSDHJ

Falei com ele que eu tinha essa empatia gratuita por ele, desde a primeira vez que o vi (ele perguntou onde eu o tinha visto, falei que em clipe), ele comentou que era a quarta vez que eles vinham ao Brasil (eu sabia), mas que era a segunda no Rio. Falamos que o show deles foi o melhor que vi na vida, que eu saí do recinto flutuando de felicidade de ter presenciado aquilo. Ele comentou que neste show do
Rio ele tava super doente, que nem sabia como tinha conseguido fazer o show, que tava muito gripado, e tava chovendo e ele ficava morrendo de frio numa hora, e depois tava morrendo de calor. Falou que em SP ele tava sempre de ressaca (hahahaha, achei essa ótema, isso é tão eu), mas que gostou bastante. Pediu desculpas por não ter deixado pulserinha de backstage pra gente, porque ele não sabia que o esquema
pra festa no Rio seria tão "huge", comentamos que foi divertido burlar o segurança para falar com ele, deu mais emoção à coisa, hahahahaha.

Ele falou que adorou termos conseguido falar com ele. Contou sobre as coisas que iria fazer no Rio no dia seguinte, que iria tentar nadar, comer pizza, açaí etc. e perguntou se a gente queria ir com ele. Ficamos super sem graça. Ele perguntou se tinha me passado o celular dele, falei que não, aí ele completou "Ah, não. Você que me passou o seu! Me dê seu aparelho". Dei meu celular a ele (ainda bem que tirei a
foto dele que tava na área de trabalho, hohohohoh) e ele digitou o número dele e me entregou. E eu levei tipo séculos para processar a informação. "James Murphy tá me passando o número dele??? Sério isso???" E ele continuou "como é número internacional, não dá pra ligar, mas pode mandar mensagem de texto". Eu falei que só mandava sms mesmo, e ele falou que ele tb. Aí na hora mesmo resolvi testar se
funcionava e mandei "Hi!" pra ele. Recebeu na hora e leu fazendo voz feliz "Hiiii!". Perguntamos que horas poderíamos entrar em contato com ele, respondeu que lá pras 14h... e confirmou algo com alguém da produção de algum compromisso só às 19h. "É, pode ser lá pras 14h mesmo, dá tempo". Ok, then.

Aí puxei meus encartes e falei se ele teria a honra de assiná-los. Ele fez de novo a cara de "Ownnn, no… no... deixa disso" hahahahaha. Aí, ele "Really? Ok then" e assinou no encarte do Sound of Silver "Really? Reeeeeeaaaaally?? Ok. James Murphy". E fez uma carinha e colocou cada letra do seu nome num quadradinho do globo espelhado da capa do primeiro disco. Aí pedi para tirar mais fotos – porque até então o Patron tava filmando tudo, mas não tinha foto. Aliás, até agora estou com vergonha de rever esses videos, hahahaha. Tiramos foto com ele – nas fotos com fãs ele na maioria das vezes sai sério, mas ao menos consegui tirar um sorrisinho dele na foto comigo, heh.

E pedi para ele abrir o presente da Petunia. Quando ele viu (ou ele disfarça mto bem ou ele gostou mesmo) ele arregalou os olhos e fez um "OOOOHHH" mto feliz. Falou que era lindo, que adorou. Lembrei a ele que não tinha conseguido fazer a roupinha pra Petunia como queria (que foi o primeiro presente que pensei), mas que esperava que eles gostassem mesmo assim da "Silver leash". Mostrei que a marca da coleira na etiqueta era "AMF" – "Look, All my Friends!" hahahahahaha. Ele puxou o celular dele e pediu para tirar uma foto minha segurando a coleira, e tirou. Ai deus, morri.

Agradecemos a ele mais uma vez, ele agradeceu também em português, super fofo. Aí fui falar com o Pat (baterista do LCD), pedir autógrafo e tirar foto tb. Enquanto Pat assinava, James foi pra junto dele mostrando o pacote e falando "Olha aqui, ganhei presente dela, pra Petunia!" e o Pat fazendo uma cara "até parece que nunca ganhou presente na vida!" Hahahahaha, tive que tirar foto deste momento (é a que ilustra este digníssimo post), e tenho que dizer que o James tá a coisa mais fofa e feliz do mundo nela! Owwwnnnn...
Hahahahahaah

Aí agradecemos mais uma vez, ele também. Ele falou de encontrar a gente de novo no dia seguinte e saímos. Quando virei as costar para ele, comecei a chorar muito! Saí do Scala de maquiagem borrada e a cara toda molhada! No geral, ele foi super simpático (e modesto, hah)conosco, toda hora quando me faltavam palavras eu abraçava ele e ele me abraçava falando "Ownnnn", sempre falava me olhando no olho (morri)
e muito sorridente (morri mais ainda). Ai ai.

No dia seguinte, mandei sms para ele lá pras 15h, mas ele só respondeu às 18h, com a mensagem "Whoa! Slept long! Hello!!!!", tentamos marcar alguma coisa, mas ele tinha a tal reunião com os promoters da festa às 19h e não daria tempo. Pediu desculpas, agradeceu mais uma vez por tudo e disse que tinha adorado conhecer a gente. De qualquer forma foi mto doido, de repente eu tava batendo o maior papo com JM por sms!
Nunca imaginaria isso na vida!!!! AAAAhhhhh, ele é o cara e é um fofo!!!!

Morri morri morri MORRI!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 17 de agosto de 2008

cha cha cha

* Ao som dos Little Ones, Cha Cha Cha e Maccabees, Toothpaste Kisses *

Depois de uma bela noitada, ha, cá estou - 5 a.m - decidida a escrever sobre my favourite kind of guy.

Eu gosto dos corajosos, daqueles que não têm vergonha de sair por aí vestindo uma calça amarela. Al Doyle, por exemplo. Além de ser um cara totalmente cool, ele se veste bem, tem aquele accent irresistível e é nerd. Al, vem pra mamma!

E tem também o cutie-cutie do Jens. Ah, esse eu sei que não teria medo da minha personalidade e desse meu jeito direto. O tipo de cara que eu ficaria abraçadinha o dia inteiro e que ele não iria se importar de cantar mil vezes Maple Leaves no meu ouvido. Great sex.

Obviamente, meu lado Samantha Jones chama someone rrrealy wow. Kevin Drew é o #1. Ou alguém ainda duvida que ele seja o homem mais hot do universo? Tá, e se eu contar que ele escreveu o verso mais lindamente sexy da história? "i'll keep them out, girl, i'll keep it true. i'll do everything inside the skin of you cause i know that the sound of your heart is a god, i can trust - like a man, not a boy - i don't love, i just fight with the violence in ourselves. 'Cada vez que eu ouço essa música eu fico muito tocada. Meeeo, sério. Pro Kevin eu daria fácil fácil. Do me, Kev.
(gente, 5 a.m, quase 6!)

Meu lado Aline gosta desses três tipos de cara num só. Mas tipo, aqui onde eu moro não adianta que eu jamais vou encontrar alguém assim. E não adianta a Lu me falar que eu preciso expandir meus horizontes, porque eu já tentei e não deu certo. Quase deu, mas o bonito tá do outro lado do oceano agora e eu fiquei muito blé. Move on!

Aí todo mundo fica me questionando sobre a minha love life e por que eu não 'mijogo' e declaro de vez o meu crush pelo Skinny. Ok, senta que lá vem história: eu já fiz isso. E sei que esse Skinny Boy é bastante plugado, como diria my boss, então provavelmente já se tocou. Claro, acho que todos já perceberam que pra mim, o Skinny reúne essas três características acima citadas.

Agora, se vai dar certo, eu acho que sim. Só resta saber se eu vou me comportar como Samantha ou Charlotte (ai, que girlie isso). Mas como eu ainda acredito no amor, talvez não resista e caia de vez. Ha!

Ah, meu tipo ideal seria alguém com a personalidade louca do Avey, do Animal Collective. Daqueles bem loucos mesmo. Não junkie, louco. Resumindo: cool e style feito o Al. Sweetie e inteligente feito o Jens. Hot, porn, perv e great in bed como o Kevin. Louco feito o Avey.

É pedir demais?
=)
Fica a dica.

Agora eu quero ação. Yo!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

AL DOYLE I LOVE YOU!



Quem é?
Multiinstrumentista do Hot Chip; guitarrista do LCD Soundsystem na época de lançamento do “Sound of Silver”; DJ e pessoa fofa e querida por onde passa.

O tempo que demorei para me manifestar aqui indica meu nível de devoção e fidelidade ao meu Gordo Safado. Porém, tenho meus deliciosos deslizes de vez em quando. E, nada melhor que dar uma escorregada (opa) com alguém com o selo de aprovação do próprio James Murphy! Então, apresento-lhes, ninguém menos que Mr. Al Doyle!

Meu caso com Al começou enquanto eu investigava maiores detalhes sobre o LCD e descobri que um integrante do Hot Chip andou fazendo tour com eles. Na época, eu já tinha um carinho por esta banda britânica (a titular do moço em questão) há um tempinho, quando eu nem sabia ainda que ela tinha outros integrantes além dos fundadores Alexis Taylor e Joe Goddard. Mas, convenhamos: Alexis e Joe são bacanas, mas desde que Felix Martin, Owen Clarke e PRINCIPALMENTE Al Doyle entraram na dança é que o Hot Chip ficou MUUUUITO mais interessante. Tô errada?

Então, minha etapa seguinte de investigação me levou às fotos do moço para saber qual dos Chippers era o dito-cujo. Aí a coisa ficou mais engraçada ainda, porque não tem como não notar que o Al se destaca na banda de uma forma muito bonitinha. Nos shows, ele é o que se empolga mais, que se aproxima da platéia, que faz brincadeiras com os colegas de banda, que conversa entre as músicas. Enfim, ele passa a impressão de que adora estar ali fazendo o que faz, e faz o possível para que nós saibamos disso.

Resumindo, Al é um doce! Curioso é que foi este mesmo adjetivo que me passou à cabeça quando ouvi pela primeira vez a versão do HC para “Sensual Seduction”. A versão deles era um doce. A banda é um doce. E Al... ah, é de dar água na boca! Fala sério, tem coisa mais charmosa que ele? Tão magrinho, desajeitado... tão british! Ownnn...

Quem me conhece já sabe do poder que Al tem sobre mim quando surge como no clipe de “Ready for the Floor” com suas divinas calças amarelas (bem como quando o Felix aparece todo de vermelho, mas isso é papo para outro post, hehe) que me deixam com vontade de atravessar a tela do (a) PC/ TV e pular no colo dele na hora!

E quando ele está de camisa e suéter, suuuper nerd? Ou então de paletó? Ai ai...

Mas o melhor de tudo é que ele é nerd com seu jeito fofo mas também MUITO naughty! Yeah, quem vê a cara dele sabe do que estou falando: ele é um nerd naughty naughty! Imagine que loucura, do que ele é capaz de fazer, MEL DELS!!!!!!!!!!! E, pra arrasar de vez, o rapaz tem a voz e o SOTAQUE!!! O sotaque de Leeds mais lindo e gostoso de se ouvir do mundo!

Não é de se espantar que o próprio James Murphy caia de amores por Al, afinal, ele é um homem de bom gosto!

AAAAALL DOYLEEEE, WE LOOOOVE YOUUUUU!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

yes, we have bananas.

Ai gente. Tô aqui saboreando um delicioso bolo de banana e vendo milhares de fotos do meu McHot, o Kevin Drew.

Escrever sobre ele é muito difícil pois, só de pensar nele, uma nuvem pornográfica toma conta da minha cabeça e eu não consigo mais comer e muito menos escrever, heh.

Aqui no OID a gente vai colocar a boca no trombone (UEPAA!), afinal, não somos simples groupies. Somos ÜBERGROUPIES e pelo post abaixo você poderá ter noção do que vem pela frente.

Daqui a pouco vou terminar o meu texto sobre o Kevin e organizar a fila para o resto dos meus lindinhos.

Xoxo

al-line

quarta-feira, 12 de março de 2008

SOMEONE GREAT:



JAMES MURPHY:

Um dos fundadores do selo DFA de Nova York. Multiinstrumentista. Compositor. Produtor. DJ ocasional. E, o mais importante: o LCD Soundsystem em pessoa.


Não caí de amores pelo LCDSS de primeira, mas, quando caí, foi logo de quatro. Baixei “Daft Punk is playing at my house” logo que saiu, por ser fã da dupla francesa e me desapontei ao ouvir pela primeira vez porque imaginava que era algo totalmente diferente. Mas, logo que dei uma segunda chance à música, a ficha caiu: diversão pura com balanço sem vergonha e punch de rock, além da voz mais legal e despretensiosa que já tinha ouvido nos últimos tempos.

Foi assim que comecei a me... “enamorar” de James. É algo inexplicável, eu simplesmente ADORO sua voz e seu jeito de cantar. Às vezes ele canta com voz de crooner, noutras com voz debochada, e de repente ele grita e depois começa a conversar com você – além de dar gritinhos e falsetes que acabam comigo. Sem falar nos “Uh-huh” insolentes como em “Time to get Away” ou na voz anasalada-quase-gripada de “Disco Infiltrator”. Ai ai...


Fisicamente, eu o imaginava semelhante ao vocalista do Electric 6 ou ao Aphex Twin, não me pergunte por quê. Eis a minha surpresa ao vê-lo em clipe pela primeira vez (em “Daft Punk...”). Até cogitei a hipótese de que o LCDSS poderia ter contratado aquele cara para aparecer no clipe, mas algo me dizia que não. Aquele gordinho de jeito nerd, tímido, descabelado e nem um pouco blasé era James Murphy.

Tenho uma queda por nerds e tal, mas foi difícil admitir que tinha me apaixonado por ele e nem sei exatamente o porquê. Talvez porque me parecesse absurdo amar alguém taaanto só por causa de uma música e nem saber qual era a do cara! Talvez porque ele não é exatamente aquele tipo de cara LINDÃO que você quer comentar com suas amigas (e eu comento mesmo assim, haha). Talvez porque ele é o exato oposto do meu típico amor platônico – homens magrelos e flamboyants. Ou vai ver que eu o mantive secreto porque sabia que o cara era demais e queria evitar a concorrência! O que importa é que ele é aquele cara com quem você (quero dizer, EU) quer ir para o bar conversar sobre qualquer coisa, e que se perguntar coisas idiotas como a diferença entre um Moog e um Casiotone ele te explicará com a maior paciência do mundo. Afinal, ele é um fofo!

Eu até poderia estar evitando admitir que estava caindo de amores, mas sempre acompanhava notícias sobre ele com grande entusiasmo: “Olha, o James no jornal!! Ele é TÃÃÃÃÃÃO legal e fofooooo!!”. Legal e fofo, hunf, sei.

Comprei o primeiro CD do LCDSS entre o final de 2005 e início de 2006 e só fui adorar na segunda ouvida também. O LCD foi meio assim comigo, de primeira eu achava estranho ou nada de mais, mas logo via algo além e de repente viciei e achei genial. Esse foi o meu CD daquele verão, eu o ouvi sozinha durante o carnaval inteiro, enquanto os outros conversavam ou viam TV. Algumas vezes passei a viagem Rio x Petrópolis inteira só com “Tribulations”, “Never as Tired as when I’m waking up” e “Disco Infiltrator” no repeat do discman – ou então “Too Much Love”, “Movement” e “On Repeat”. Ouvia sempre quando estava sozinha porque algo estranho acontecia: eu não sabia mais se ouvia o CD porque o achava ótimo ou se era porque estava apaixonada por James e sua voz. Ou será que me apaixonei de vez por ele porque ele tinha feito em disco ótimo?!?

Nesse dilema, ficava com medo de mostrar a banda aos outros. Dizia que era MUITO BOM, que ouvia direto e não conseguia cansar, mas não dizia nada como É A MELHOR COISA QUE OUVI DESDE O FRANZ FERDINAND E A VOZ DO CARA É UM TESÃO!!!!!!!!!! Sim, sou maluca, mas não cheguei a tanto – ainda sei disfarçar! ;)

Foi nessa época que ele se apresentou em SP e fiquei inconsolável - apesar de não manifestar para ninguém. Provavelmente seria a única vez que ele viria aqui e eu perdi. Depois, Murphy sumiu e o meu amor por ele, digamos, se assentou. Algum tempo depois ele lançou “Sound of Silver” e tava sendo super elogiado. Eu nem tinha baixado o CD porque ia comprar mesmo, e também porque estava com medo: será que o disco novo mexeria tanto comigo quanto o primeiro? Já adianto que sim, ele mexe.

Não lembro direito como foi a história, só sei que certo dia minha irmã me falava por msn sobre como “All my Friends” era linda – e PROVAVELMENTE ela se referia à versão do Franz Ferdinand. Só sei que quando fui falar com ela, todo aquele amor sufocado voltou e pela primeira vez foi posto para fora (é possível que tivesse álcool envolvido, confesso): “CLARO QUE A MÚSICA SÓ PODE SER LINDA!! O JAMES É FODA, ELE É O CARA, É GENTE FINA, É FOFO!!! E A VOZ, MEU DEUS, A VOZ!!! NOSSA, EU DAVA PRA ELE SEM PISCAR!!! ELE É O LCD SOUNDSYSTEM, POMBAS!!!”...e por aí foi. Minha irmã só restou rir do meu chilique repentino. Foi a maior sucessão de elogios gratuitos/ declaração de amor (por msn) que eu já fiz para um amor platônico. Depois disso, meu amor virou público e desde então ele só aumentou. Se isso é possível.


Então, em 16/11/2007, James veio ao Rio para divulgar Sound of Silver e como que num milagre eu consegui ir ao show (as circunstâncias já foram descritas num outro blog). Logo que o vi no palco, a uns 2 metros de distância, me segurei MUITO para não chorar. Ele estava agachado, virado para a bateria – ou seja, de lado para a platéia, já que a bateria do LCDSS fica de lado no palco, mas isso não vem ao caso agora – e tentando remontá-la, pois já na segunda música ela já tinha sido estraçalhada. Ele ajeitou a bateria e percussões sozinho e fez joinha para o baterista, que devolveu o gesto. Fez joinha para os engenheiros de som, que provavelmente lhe deram o aval; e então finalmente ele fez joinha para a platéia, que “joiou” de volta. Satisfeito, deu um sorrisinho (morri) e voltou para o microfone para continuar o show. Nem preciso dizer que, se eu ainda tinha alguma dúvida de que ele era demais, ela se foi naquele minuto em que ele demonstrou que o roadie é opcional.

Finalmente eu via meu "crush" mais secreto ao vivo e VÁÁÁÁRIAS coisas me passavam pela cabeça, como “Cara, você não faz idéia de como gosto de você; não imagina como estou feliz em poder te ver hoje, e nem te conto o que eu faria contigo se tivesse coragem de subir nesse palco!”. Tive ciúme da tecladista Nancy Whang, que ficava ao lado dele no palco, tive ciúme de toda e qualquer mulher na platéia que poderia vir a querer algo mais com ele após o show, tive ciúme de uma mocréia horrorosa que subiu no palco durante “Movement” e deu um mosh (por um milésimo de segundo eu pensei “Maldita! Vai dar um beijo no James!” mas isso não aconteceu, ufa), caindo de qualquer jeito e deixando James preocupado a ponto de só voltar a cantar depois de ter certeza de que ela estava bem. GRRRR... Ao menos foi lindinho vê-lo cheio de preocupação, botando as mãos na cabeça quando ela pulou e depois gesticulando para a platéia perguntando “Are you ok? Sure???” Hahaha... Ele é uma graça! *-*

O show tava lindo, melhor do que eu jamais imaginara que poderia ser. E James era mais bonitinho ainda ao vivo (mesmo porque as fotos de divulgação do LCD são sempre tosquinhas) Mas não deixava de ter uma sensação agridoce: era muito solitário estar vivenciando algo tão importante para mim e só eu saber disso. Não tinha como explicar para os outros o que acontecia, seria como tentar resumir tudo o que escrevi aqui em apenas uma frase! Porém, no momento em que “All my Friends” acabou, olhei para o meu namorado e para todos ao redor e estávamos todos emocionados. Foi quando o show valeu: era algo marcante para todos nós e nem precisava explicar mais o porquê - simplesmente porque o LCD Soundsystem é uma banda foda.

Até hoje me arrependo horrores de não ter tentado ir ao backstage. Mas provavelmente eu falaria uma grande bobagem e me odiaria o resto da vida. Ou, no mínimo, algo patético (e verdadeiro) como “Cara, tua voz é sexy e você é lindo no palco cantando emocionado e se parece com um ursinho que eu morro de vontade de apertar até você ficar sem ar (mas só depois de você fazer o mesmo comigo, hehehe) e eu também tenho vontade de te morder todo e queria que você cantasse yeah yeah yeah yeah yeah yeah yeah yeah no meu ouvido, pra eu enlouquecer de vez! Ah, e você também fica mais lindo ainda com a barba por fazer e eu DELIRO com a tua foto na parte interna da contracapa do Sound of Silver (que não vou dizer como é para instigar a imaginação, mas meu namorado fez o seguinte comentário ao vê-la: “O que é isso?!?!?! Mas ele tá abusado, hein?” – hahahaha).

E então James, timidamente, iria responder um “Oh, thank you!” todo sem jeito. Afinal, ele é apenas um rapaz nerd de New Jersey que foi para New York, tomou seu primeiro ecstasy aos 26 anos, não foi roteirista de Seinfeld para se dedicar à música e que ainda se despede do público no show com as mãos no peito, dizendo fora do microfone “I love you! Thanks!"

De nada, James – o prazer é todo meu!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

INTRODUÇÃO (ui!)

Sempre senti uma atração incontrolável pelos caras mais nada a ver, por motivos mais nada a ver ainda - tanto na vida como na escolha dos ídolos.

Certa vez, gamei pelo vocalista de uma banda escocesa no momento em que ele fez "Oh!" numa música. Só. E foi um "Oh!" sutil, sem estripulias vocais, porém, emocionado. Do jeito que eu gosto.

Já caí de amores por um integrante de banda que antes não dava a mínima, depois que o vi em calças de risca-de-giz e meias vermelhas. Adoro.

Óculos também são sempre um atrativo. Tanto que não sosseguei enquanto não achei uma foto de um certo baixista usando óculos. Já o achava maravilhoso, mas vê-lo de óculos era como se fosse o indispensável para designá-lo como PERFEITO - o que de fato ele era, pois conseguia reunir tudo o que eu achava mais sexy e estiloso: desde as correias de estampas de zebra ou onça em seu baixo à se apresentar de vestido rosinha - além de ficar LINDO de olhos pintados e, mais importante, sem desmunhecar! Afinal, ser macho usando make é uma arte para poucos.

E por que escrever sobre caras que adoro, mas que nem sabem de minha existência? Não ache que é coisa de garota feia e "desinteressante", com nada melhor para fazer. Pelo
contrário, tenho aparência e cabeça razoáveis, e às vezes até consigo ser gente boa. E sou comprometida e muito feliz - mesmo porque meu namorado agrega grande parte das características que mais me agradam num homem e que me fazem admirar esses "amores platônicos" de quem escreverei a respeito aqui.

Acho que poderia dizer que escrevo aqui meio que de forma catártica, hahaha, uma necessidade de dizer para o mundo que estou/sou apaixonada - aquela coisa BEM adolescente de querer contar para todos que adora alguém e querer provar por A + B que ele é merecedor dessa adoração toda.

Claaaaro, o fato de ser um ídolo, alguém com quem não convivemos no dia-a-dia, torna a adoração muito mais fácil, já que como toda pessoa ele tem defeitos, mas que não conhecemos - E NEM QUEREMOS CONHECER! E assim ele permanece perfeito!

De resto, seja bem-vindo aos devaneios e/ou amores platônicos que eu e minha irmã despejaremos aqui. E liberte a groupie que existe em você também!